O diário de Erindil

"Há alguns anos eu liderava uma expedição em nome da guilda Arcana. Nosso destino era uma pequena ilha ao sul do antigo reino de Anärion. Um aventureiro passou por aqui e nos avisou de que ao passar por perto da ilha avistou uma cabana abandonada. Até onde eu sei os elfos nunca habitaram aquele lugar e ficamos intrigados e fomos investigar.

A viagem foi dura. Tivemos que tomar muito cuidado para que os orcs que hoje em dia habitam o antigo reino dos elfos não nos vissem. Mas conseguimos chegar a tal ilha e assim como havia nos sido dito lá estava a velha cabana. Fomos numa embarcação alugada. Comigo haviam mais dois pesquisadores, um homem dos Agnathy e um outro da Ordem da Fé. Eu entrei só na cabana e a primeira coisa que avistei foi um livro em cima de algo que outrora fora uma mesa. Quando foleei o livro fiquei admirado e espantado, em minhas mãos estava um diário que relatava os últimos dias de vida de Erindil Anärion, o primeiro rei dos elfos do sul. Por um impulso guardei o diário em minhas coisas e o mantive oculto dos outros. Aquilo era parte de minha história e eu queria ser o primeiro a conhecer.

Encontramos outras coisas como vocês caros companheiros bem sabem. Mas eram pergaminhos com informações imprecisas que nada mais pareciam que devaneios transformados em textos. Mas agora eu lhes trago o diário e após anos debruçado na leitura e interpretação do que aqui está escrito eu vos digo que nada do que li é falso e encontrei profecias que já ocorreram, estão ocorrendo ou ainda estão por vir. Reuni a todos aqui primeiramente pra pedir desculpas pelo tempo que ocultei esse achado mas os chamei principalmente para uma alerta, precisamos agir e depressa."

Finihen, o mago verde - diante do Conselho dos Sábios

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