Skugh - A cidade afundada

A região pantanosa que fica na porção continental mais estreita de Ferius já foi uma região importante do mundo. Uma grande cidade chamada Skugh ali foi fundada e era muito frequentada pelos viajantes que desejavam chegar ao norte ou de lá retornar pelas complicadas estradas do local, várias vilas menores surgiram pelos pântanos e também prosperavam graças a esta cidade. Mas Skugh cresceu demais e seus habitantes não puderam prever as consequências desse crescimento.

Os senhores do local julgaram que uma cidade imponente merecia uma edificação majestosa para abrigá-los e ordenaram aos construtores que erguessem um palácio magnífico que causaria admiração a todos que o vissem. Gharamur era o mestre construtor da cidade e alertou aos senhores que aquilo era absurdo e que o local não suportaria tal construção. Os senhores contrariados o dispensaram e ordenaram aos seus subordinados que dessem conta da obra, e assim foi feito.

Uma grande festa foi planejada para marcar a inauguração do palácio, todo o povo local foi chamado e tudo parecia bem até o momento em que todos se reuniram no pátio do palácio, neste momento o chão cedeu e o grande palácio começou a afundar, senhores importantes e pessoas comuns corriam desesperadas e em pouco tempo a cidade inteira foi tragada pelos pântanos, muitas pessoas desapareceram junto com a cidade e aqueles poucos que sobreviveram perderão tudo e se refugiaram nas vilas que haviam naquela região.

Com o passar do tempo viajantes preferiam utilizar dos barcos para cruzarem seus caminhos evitando o local, as estrada do pântano viraram rota alternativa para pessoas que não podiam pagar a passagem por mar. As vilas do local permaneceram mas com a extinção de Skugh tornaram-se lugares pobres e servem apenas de estadia curta aqueles que viajam por ali. O pântano se alterou e várias partes da cidade afundada ressurgiram, essas foram então habitadas por criaturas que servem como protetoras do local, mas isso não impede que alguns aventureiros ousados se arrisquem numa visita a cidade em busca dos inúmeros tesouros que afundaram no dia da inauguração do grande pálacio.

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