"Passavam-se longos anos e não se ouvira falar em guerras ou grandes problemas na ilha, talvez é claro com excessão de uma briga de socos na taverna de Minuil, ou uma discussão acalorada entre famílias sobre qual cultivava a melhor erva de fumo. Mas nada que pudesse afetar a vida em Lantorres, As histórias de invasões, saques, e outros contos fantasmagóricos agora eram um passado inerte nas sombras do folclore, quase feito em mentira e fábula, estas eram as únicas memórias de um tempo em que os avós do povo Sulmarino, hoje todos mortos, lutaram pela vida e permanência de seu povo, contra inimigos sem nome vindos do norte em busca de domínios para uma guerra além dos interesses do sul, As marés bravas haviam passado e os pescadores e mercadores partiam quando se abateu a primeira onda. Barcos foram carregados, e marinheiros, pensando se tratar da fúria de Balenna, ofereciam em oferenda suas filhas que se aforassem ao mar, mas após as primeiras ondas, que começavam já a arrasar as aldeias próximas, foram vistos os sinais, e a primeira criatura foi vista saindo da água, e alçando vôo aos céus de Lamora."
- Última página do diário de Naga, feiticeira nômade de Alegon
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