"Isso já faz muito tempo, foi quando era jovem aprendiz. Acordei num campo infinito, sem saber onde estava e nem porquê. O céu parecia pintado, azul firme e intenso com um sol poente quase. Olhei pra longe e esfreguei os olhos. A sensação de leveza. Comecei a caminhar pelas colinas que nunca acabavam, e na terceira parei. Ao longe um rochedo cinzento condensava as nuvens em seu topo gelado, e nada se podia ver em qualquer dos horizontes alem de colinas. À frente muitas milhas estava aquele rochedo, único desafiando as alturas entre tantas colinas. Poderia estar no norte. Talvez próxima de Cristalya ou em Turinnia. O sol poente parecia imóvel e o frio e o vento eram constantes. Decidi seguir até aquele rochedo e procurar algum vilarejo, ou informação de onde estava, antes que anoitecesse precisava acampar, e encontrar comida. Desci até um vale repleto de vegetação e árvores retorcidas e montei minha tenda na clareira. Olhei o mapa e nada parecido havia dentro dos limites conhecidos por nós elfos. Percebi que não sentia fome ali. E o sol não se pôs(...)"
--Yulari, elfa anciã
Nenhum comentário:
Postar um comentário